Christian Coachman detalhe as fases de tratamento, que é dividido em três partes.

Após aceitar o caso, o processo de tratamento é dividido em três partes: preparatória, complementar e restauradora final. Há duas questões básicas que precisam ser abordadas na fase preparatória: possíveis emergências e a necessidade de reequilíbrio do sistema craniossacral.

Procedimentos de emergência

Basicamente, existem três aspectos de emergências que devem ser atendidos:

1. Dor: é preciso cuidar da dor antes de realizar qualquer procedimento interdisciplinar;
2. Eliminar ou controlar o processo de infecção aguda;
3. De maneira paliativa, cuidar das principais questões estéticas para proporcionar melhor condição social imediata ao paciente.

Reequilíbrio funcional

É sugerido para pacientes com problemas neuromusculares e posturais, DTM e dor crônica. O cirurgião-dentista precisa entender como diagnosticar esses problemas antes de iniciar procedimentos clínicos e restauradores irreversíveis. Muitas terapias funcionais, ortopédicas e quiropráticas podem ser usadas para recuperar o equilíbrio corporal antes de registrar a nova posição de relação cêntrica.

O reequilíbrio corporal deve ocorrer antes do registro da relação cêntrica, pois pode alterar a relação intermaxilar.

Encontrar, estabilizar, testar e registar uma reproduzível e saudável interposição maxilar

Após o processo de reequilíbrio, é hora de passar do sistema craniossacral para o sistema estomatognático – do corpo para a boca. O objetivo agora é encontrar a posição do ponto de partida, geralmente chamada de relação cêntrica.

Após registrar esta posição, que pode incluir um novo aumento de dimensão vertical, é hora de testá-la do ponto de vista funcional, muscular e de conforto. Existem algumas maneiras de testar a nova posição, sendo a placa de mordida uma opção simples para isso.